Lula acaba de lançar um site – www.lula.com.br. Vale a pena ver. E
estabeleceu advogado na Europa para acompanhar as violações de direitos
cometidas pela Justiça brasileira. O Sapo Barbudo, como o chamou Brizola, não é
nenhum congregado mariano, mas e os outros, que o parcial juiz Moro finge não
ver: Aécio, Alckmin, Fernando 2º et caterva?
How do you do Mr. ForaTemer?
Foi hilariante o escorrego de Fora Temer ao
confundir Carlos Magno com o rei Artur das brumas de Avalon. Um cara que se
apresenta como culto, embora esconda sua incultura na pernosticidade de algumas
falas. Como é que pode?
Diretas Já! Após um golpe, sempre é bom Diretas
Já.
Como comentei aqui, apesar de uma fingida
isenção ianque, o golpe em curso no Brasil é do maior interesse do governo
estadunidense e da finança internacional. Após a 2ª Guerra Mundial, os EUA
passaram a se considerar donos do mundo e xerife internacional. A paz só durou
cinco anos. Desde a Guerra da Coreia que se desenrola a 3ª e perene Guerra
Mundial. A indústria bélica não aguentou o tranco da paz e exigiu que, sob o
pretexto de combater o demônio comunista, conflitos se espalhassem pelo mundo afora.
Grã-Bretanha e França foram obrigadas a largar (em termos) suas colônias
africanas e asiáticas. Mas o fizeram sacanamente, misturando em um mesmo país etnias
inimigas e separando etnias que conviviam bem. Prato feito pra guerras futuras
e trava no desenvolvimento. O resultado está aí até hoje.
Cansada de golpes comandados por Washington,
a América do Sul começou a eleger governos mais de acordo com seus interesses.
As secretarias de Estado e da Defesa dos EUA precisavam mudar de tática. Em vez
do desembarque de marines, comum na América Central e Caribe, ou a convocação
de militares nativos para fazer o serviço sujo, por que não utilizar
instrumentos aparentemente e formalmente constitucionais para esvaziar o avanço
da banda meridional das Américas na conquista de seus próprios interesses? Com
essa mudança, conseguiram derrubar governos populares na América Central, no
Paraguai e agora no nosso país. Na Venezuela, a sabotagem campeia e Maduro não
tem o carisma de Chávez. Só o índio Evo continua de vitória em vitória.
Vingança dos espíritos dos ancestrais?
Vejamos a opinião de um economista
estadunidense, Mark Weisbrot, sobre os avanços do Brasil nos governos do PT. “O
Brasil também avançou muito. Em relação aos anos FHC, dobrou sua taxa de
crescimento econômico. Há a política de reajuste do salário mínimo. E as políticas
fiscais melhoraram muito [...]. Isso teve enorme impacto sobre o crescimento
per capita do Brasil, que, antes da chegada do PT ao governo, praticamente não
existia. A prioridade de Dilma Roussef, a meu ver, parece ser reforçar as
políticas para reduzir a desigualdade e a pobreza”.
Esta entrevista foi dada à revista Carta Capital há quatro anos, no
primeiro mandato da presidente golpeada. Não dava para aguentar. Como em 1964,
impunha-se um golpe para manter a distância entre Casa-Grande e Senzala. Como
aparentemente não há mais, no Exército, nas forças armadas em geral, serviçais
de Washington prontos a ocupar seu próprio país; e como terminou a Guerra Fria,
que justificava qualquer traição à pátria, impunha-se a tática atual do “golpe
pseudoconstitucional”. Com Carlos Magno e Artur da Távola Redonda fundidos na
troncha pessoa do mesmo impostor.
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