Gente, estou com dificuldade para postar
novidades sempre no início da semana, pois, aqui no meu esconderijo aldeense, a
“privataria tucana” (leiam o livro com este título) deita e rola. Internet
regular é um luxo.
Vocês não acham que o papa Francisco merece
ao menos atenção? Parece que Cristo resolveu acordar sua Igreja de um longo
sono e refundá-la no Evangelho e nas práticas do livro neotestamentário dos Atos dos Apóstolos. Já era tarde, pois
desde o século 4º, com a aparente “conversão” do imperador Constantino ao
cristianismo, as cúpulas da Igreja, com raríssimas exceções, se dedicaram a
criar um reino terreno no lugar do Reino de Deus proposto pela Bíblia e o
Evangelho. Nessa visita pastoral que acaba de fazer pelos países mais pobres da
América do Sul, ele elogiou avanços sociais, sem se meter na política local;
falou do genocídio contra a população masculina paraguaia, com o Brasil,
Argentina e Uruguai obedecendo a interesses britânicos (esta última observação
é minha); recebeu, sem reclamar, como presente do primeiro presidente índio das
Américas, Evo Morales, um crucifixo engastado numa foice e martelo (símbolo do
comunismo). Observação: o crucifixo é obra de um jesuíta assassinado no tempo em
que os governos de La Paz seguiam ordens de Washington; como no caso do
assassinato de Che Guevara. Sua preocupação, não só com a salvação espiritual,
mas com a salvação física da Terra, nossa mãe, também é admirável, ao criar o
conceito de ecologia integral.
No mais, está aí o espetáculo maravilhoso de
o Poder Legislativo decretar guerra ao Executivo e tentar comprar o Judiciário.
Mostesquieu, o sábio francês que teorizou sobre a tripartição de poderes, nunca
imaginou uma esculhambação desse porte.