sexta-feira, 3 de julho de 2015

COMO FAZER DIFERENTE E MELHOR MESMO. E A EDUCAÇÃO?

Tenho tido dificuldade em postar novas conversas e memórias devido à “privataria tucana” (leiam o livro). A provedora de internet que temos aqui em meu esconderijo aldeense nos fornece uma banda fio-dental, em vez de banda larga, e frequentemente sai do ar. Fica tudo por isso mesmo e a despesa é a mesma. Cadê as agências reguladoras?
Mas não posso deixar de papear ao menos um pouco. E vai aí também mais um capítulo de “Viver é muito perigoso”. A estação das chuvas aqui no litoral pernambucano demorou, mas chegou com tudo. Queda de barreiras, soterramento de casas com mortes, avenidas e ruas virando mar. E a PCR garantindo, em publicidade, que está “fazendo diferente, fazendo melhor”. É claro que não podemos por toda a culpa nas costas da PCR; mas ela tem a obrigação de acabar com construções em locais de risco e providenciar casas para as vítimas em potencial, ou de fato, das intempéries. E também de implantar um eficaz sistema de drenagem.

O mais importante, contudo, é educar as pessoas para que não joguem lixo nas vias públicas, entupindo rios e canais, nem canalizem esgotos para encostas (que provavelmente vão ceder e cair sobre os vizinhos mais embaixo). Infelizmente, nossas autoridades ainda estão muito longe de dar à educação a importância que merece. Escolas são assaltadas todo dia. Material didático e computadores mofam até ficar imprestáveis. Os professores não têm salário digno. E frequentemente, como ocorreu em Curitiba e São Paulo, são tratados como bandidos e caçados na rua quando fazem manifestações.

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