Tenho tido dificuldade em postar novas
conversas e memórias devido à “privataria tucana” (leiam o livro). A provedora de
internet que temos aqui em meu esconderijo aldeense nos fornece uma banda
fio-dental, em vez de banda larga, e frequentemente sai do ar. Fica tudo por
isso mesmo e a despesa é a mesma. Cadê as agências reguladoras?
Mas não posso deixar de papear ao menos um
pouco. E vai aí também mais um capítulo de “Viver é muito perigoso”. A estação
das chuvas aqui no litoral pernambucano demorou, mas chegou com tudo. Queda de
barreiras, soterramento de casas com mortes, avenidas e ruas virando mar. E a
PCR garantindo, em publicidade, que está “fazendo diferente, fazendo melhor”. É
claro que não podemos por toda a culpa nas costas da PCR; mas ela tem a
obrigação de acabar com construções em locais de risco e providenciar casas
para as vítimas em potencial, ou de fato, das intempéries. E também de
implantar um eficaz sistema de drenagem.
O mais importante, contudo, é educar as
pessoas para que não joguem lixo nas vias públicas, entupindo rios e canais,
nem canalizem esgotos para encostas (que provavelmente vão ceder e cair sobre
os vizinhos mais embaixo). Infelizmente, nossas autoridades ainda estão muito
longe de dar à educação a importância que merece. Escolas são assaltadas todo
dia. Material didático e computadores mofam até ficar imprestáveis. Os
professores não têm salário digno. E frequentemente, como ocorreu em Curitiba e
São Paulo, são tratados como bandidos e caçados na rua quando fazem
manifestações.
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