segunda-feira, 1 de setembro de 2014

SOBREVIVENTES DO GENOCÍDIO NAZISTA CONTRA GENOCÍDIO DE PALESTNOS



Antes de entrar no meu tema de hoje, passo pra vocês mensagem que recebi dos que fazem o Fórum Socioambiental de Aldeia:
“A instalação de um presídio em Araçoiaba poderá trazer para a nossa região elevação do índice de criminalidade, tráfico de drogas e destruição ambiental. O governo não se manifesta em relação à ação civil de mais de três anos atrás, com abaixo-assinado de 10 mil aldeenses contrários a esse projeto, e continua insistindo na construção do presídio. Entendemos que presídios são necessários, porém devem ser localizados em regiões com baixa densidade populacional para que os efeitos provocados pelo nosso falido sistema prisional tenham menor impacto nas comunidades de seu entorno. É chegada a hora de darmos o Grito de Aldeia!. Dia 7 de setembro,  venha participar do nosso protesto contra a instalação do presídio. A partir das 9h na PE-15 (Estrada de Aldeia), haverá caminhada, passeio ciclístico e cavalgada, com disciplinamento e ordenamento do trânsito. Contamos com sua participação”.
Tenho abordado, em artigos no jornal virtual Porta-Voz, o movimento judaico chamado sionista e uma estranha versão “cristã” do sionismo, de alguns cristãos que pretendem que o Estado de Israel e sua equivocada política antipalestina são imprescindíveis à formação do Reino de Deus, e querem, de quebra, a reconstrução do Templo de Jerusalém, o que implicaria a destruição de dois lugares sagrados muçulmanos.
Trato hoje aqui de um protesto de judeus antissionistas contra o que eles qualificam como genocídio e limpeza étnica praticados contra os palestinos, principalmente em Gaza, pelo governo israelense. E, o mais importante: os signatários do protesto em carta aberta, que desejam publicar no The New York Times se receberem doações, são 33 vítimas do Holocausto que conseguiram sobreviver à sanha nazista de 1932 a 1945, e 111 filhos, 196 netos e mais 454 bisnetos e outros parentes de sobreviventes. Divulgaram sua opinião, que é a de uma grande quantidade de judeus em Israel e pelo mundo a fora, no site do International Jewish Anti-Zionist Network.
Antes de divulgar aqui o documento, reitero que tenho muitos amigos judeus com quem convivo aqui e convivi em minhas andanças por “Oropa, França e Bahia”, como dizia Ascenso; e não sou contra ninguém, a não ser que sejam inimigos do povo, como os responsáveis pelas duas bombas atômicas jogadas em Hiroshima e Nagasaki em 1945 e os que destruíram as Twin Towers em Nova York. Todos terroristas. Nem contra judeus, nem contra árabes ou negros, índios, esquimós etc. Sou teimoso e não me contenho diante de massacres, genocídios, como os do governo imperial alemão na Namíbia, do governo turco contra os armênios, dos “descobridores” (descobriram o quê?) das Américas contra os índios, dos colonizadores de todos os naipes contra povos que querem viver a sua vida. Etc., etc., etc. E, evidentemente, do governo do Estado de Israel contra os palestinos.
Esta postagem está ficando longa demais. Vou publicar hoje só o primeiro parágrafo da carta. Depois, virá o resto:
“Como sobreviventes e descendentes dos sobreviventes judeus do genocídio nazista, condenamos inequivocamente o massacre de palestinos em Gaza e a ocupação e colonização da Palestina histórica em curso. Condenamos ademais que os Estados Unidos forneçam a Israel os fundos para levar a cabo os ataques; e a todos os Estados ocidentais, de maneira geral, pelo uso da sua força diplomática para proteger Israel de ser condenado. O genocídio começa com o silêncio do mundo”.

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