Antes de tudo, mais uma vez desculpem a
irregularidade da minha postagem desse blogue. Mas agora mudamos de provedor e,
quem sabe, ao menos no início o serviço seja melhor.
Pergunta constante: quando é que serão
totalmente instalados os BRTs e se começará a exigir respeito pelas faixas exclusivas
de transporte público? Já se passaram mais de 20 anos da implantação de uma
faixa exclusiva na Avenida Caxangá, que nunca foi respeitada. Sem punições.
Agora se repete tudo com o BRT. Fizeram até uma faixa mais larga no local onde
eles param para receber passageiros. Terá sido para facilitar a vida dos carros
de apressadinhos que vêm por aquela faixa e podem continuar sem precisar voltar
para a faixa dos mortais comuns?
Agora parece que acordaram para a questão e
prometem fiscalização eletrônica e multas. Se não doer no bolso, o levar
vantagem vai continuar a regra. Quanto aos BRTs, acredito que o importante serviço
público ainda continuará deficiente, pois faz parte daquele bolo de obras para
a Copa cujas verbas secaram logo, como sói acontecer. O metrô para a Arena
Pernambuco também parou na estação Cosme e Damião. Os que gostam de futebol penam
quando há jogo naquela distância desprovida de bom transporte; e mesmo quem tem
um carro (geralmente “presente de Deus”, como se lê em adesivos) encontra
dificuldade para estacionar perto do estádio. Dia de chuva e lama é aquela
belezura.
No mais, devemos torcer para que nossos
poderes constitucionais voltem a trabalhar harmonicamente, como ensinou
Mostesquieu quando teorizou sobre a separação de poderes entre o Executivo, o Legislativo
e o Judiciário. Os presidentes da Câmara e do Senado, pelo fato de estarem enrolados
na teia de aranha do juiz Moro, não têm o direito de infernizar a vida da
presidente da República com o objetivo, por exemplo, de que ela não reconduza o
Janot como procurador-geral da República. Eles querem um procurador-geral como
o insigne Geraldo Brindeiro, engavetador-geral de Fernando 2º (FHC). Naquela
época, se podia privatizar com privataria (leiam o livro A privataria tucana), comprar votos para a reeleição passar no Congresso,
gastar fortunas para empurrar a Petrobras para as mãos dos gringos etc. Nada
era procurado pelo então procurador. E a Polícia Federal estava manietada.
Gente amiga, parece que terminei o “Viver é
muito perigoso” ou quase. Devo voltar, na próxima semana, com um remate.
Finalmente: lamento muito a morte do meu sogro, Manoel Ibiapina Leitão. Um cara
muito reto e legal, querido por todos que o conheciam. Os netos o adoravam e
choraram muito.
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