segunda-feira, 10 de agosto de 2015

SETENTA ANOS DO TERRORISMO ESTADUNIDENSE EM HIROSHIMA E NAGASAKI



Há poucos dias, na quinta passada, o Japão e representantes de muitos outros países lembraram, em Hiroshima, os 70 anos do lançamento da primeira bomba atômica sobre essa cidade japonesa, que não era um alvo militar. O país já estava liquidado belicamente. Tóquio arrasada. Não havia retorno. A Alemanha liquidada. Mais de 200 mil civis morreram ou ficaram gravemente contaminados por radiação em Hiroshima e Nagasaki, onde foi lançada a segunda bomba atômica três dias após (6 e 9 de agosto de 1945). E o governo dos Estados Unidos ainda afirma que combate o terrorismo. A não ser o praticado sob suas.ordens, claro. É como no caso da democracia, que tanto afirmam praticar e propagar. A história desse país inclui uma sucessão de avanços sobre território do México e de intervenções manu militari, inicialmente na América Central e Caribe, e logo em toda a América do Sul, onde incentivou e armou golpes e quarteladas, ou fez intervenções diretas para derrubar governos que não lhes agradavam e proteger a exploração local de empresas estadunidenses. Logo apoiavam os ditadores nascidos dessas intervenções, para eles “ditadores do bem”.
Acrescente-se o terrorismo do uso de napalm no Vietnam, do fornecimento de armas químicas a Saddam Hussein, para que esse ditador, que depois se tornaria inimigo deles, combatesse curdos e iranianos. Aliás, as intervenções ocidentais no Oriente Médio, desde as Cruzadas, são responsáveis pela atual situação de descontrole, com um califado islâmico insano, apelidado de Estado Islâmico, responsável por milhares de mortes e um êxodo de desterrados que a Europa não quer receber. O colonialismo eles achavam ótimo, ir lá, ocupar países, oprimir povos inteiros, explorar riquezas; mas receber árabes e negros em terras de brancos é outra coisa.
O pior de tudo é que a paz é impossível, pois desmontaria a indústria bélica, um dos pilares da economia dos países ricos. Os grandes vencedores da 2ª Guerra Mundial só aguentaram cinco anos de paz. Em 1950, já estavam a postos na Coreia, então para combater o comunismo (que os ajudara muito a ganhar a guerra). Depois no Vietnam, que já botara os franceses pra correr. Foram obrigados, após grande massacre da população local, a sair de lá em desordenada fuga, Golias fugindo de Davi.

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