Oi, gente! Pelo jeito, não se respeita mais
horário marcado neste país. Aliás, não se respeita nada. Com o Congresso de mal
com o Executivo e o Supremo fazendo o papel de Legislativo, o resto do país vai
atrás no faz-de-conta. Serviços cobrados caro não são prestados a contento, por
exemplo. E, apesar do zelo da Polícia Federal e de alguns procuradores e juízes,
as poucas verbas que restaram na crise são ainda mais insuficientes pelo fato
de prosseguirem as propinas e a fome de privatização do dinheiro público.
Comecei a escrever esta postagem pensando no
que ocorreu duas vezes com minha filha Hélida (de Patrícia, mas é mesmo que ser
minha, pois convivo com ela desde que tinha dez anos; tenho tempo de serviço;
quanto mais pai, mãe, avô, avó melhor). Duas vezes ela levou meu netinho Benito
pra ver Palavra Cantada, um espetáculo de cantigas infantis. Cansou de esperar.
A primeira vez foi no Parque da Jaqueira. Após horas de espera, foi embora. Não
sabe nem se houve o que estava prometido. Agora o caso se repete no Shopping
Recife. Atraso de pelo menos duas horas; mas afinal apareceram algumas palavras
cantadas. Ora, todo mundo merece respeito. Criança, mais ainda.
Outra má experiência. Assino a revista Carta Capital há uns 15 anos, cansado da
Veja e outras baboseiras perigosas,
pois pretendem refletir a opinião pública. Toda vez que é para renovar é um
drama. Não avisam nada e ainda inventam débitos de um ano atrás. Há algumas
semanas que não a recebo. Outro enguiço com a assinatura do Jornal do Commercio. Mandei pro crédito
automático no Banco do Brasil, mas o banco só paga se houver uma confirmação a
cada parcela. Além do mais, a minha agência mudou-se da Reitoria da UFPE para o
Parque do Cordeiro e não levou os telefones. Sem nenhum aviso. Pode, gente? Será
que tem alguma societas sceleris (sociedade criminosa ou crime organizado) querendo
afundar o Banco do Brasil, como aconteceu com a Petrobras?
“Ou então é a Zefinha preparando meu jantar”,
como na cantiga do fumacê. Ou pior: “Tem alguém queimando coisa. Tá botando pra
quebrar”. É a Zefinha? É a coisa? A erva? O desgoverno? Quem votou na Dilma foi
para ter uma ministra ruralista, um ministro dos banqueiros? Um ministério dito
“renovado”, mas carimbado pela mesmice? E ainda temos de torcer para que não
haja clima para um golpe, como querem Fernando 2º, Serrinha, Aecito et caterva.
Democracia, eleições, alternância no poder, essa turma não sabe o que é isso.
São discípulos tardios do corvo Carlos Lacerda, que levou Vargas (eleito
democraticamente) ao desespero, quis impedir a candidatura e depois a posse de
JK e terminou sendo descartado pelos militares que tanto bajulara.
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