Aproximam-se as Olimpíadas, para sediar as
quais o Brasil foi selecionado numa época em que o nosso pais gozava de uma
certa prosperidade, mesmo que já se houvesse iniciado a grande crise mundial
que começou em 2008. No segundo mandato de Dilma Roussef, e mesmo já no
primeiro, o angu começou a encaroçar e estamos aí temerosos de que não seja
aquela linda festa que imaginávamos. Mas como a Copa funcionou a contento,
tirante a goleada da seleção alemã em cima da nossa, quem sabe nossos santos e
orixás façam com que atravessemos as Olimpíadas sem apanhar tanto como seria
previsível. O ilustre prefeito do Rio fez gracinha com a representação da
Austrália, que não quis receber suas acomodações na Vila Olímpica por não
estarem em condições de uso. Fez piadinha com os cangurus, mas logo se mancou.
Bem, prometeram deixar a Vila em boas condições em alguns dias e parece que
estão conseguindo.
A questão da segurança também está sendo
vista com otimismo e confiada a milhares de civis e militares. Grande trunfo
foi a descoberta e prisão de pessoas que pareciam estar se organizando sob a
influência do Califado ou Estado Islâmico, responsável este por uma grande
quantidade de atentados pelo mundo a fora. Leve-se em consideração que o Brasil
e a América do Sul estão livres de atentados terroristas, com exceção de dois
grande em Buenos Aires: a explosão da Embaixada de Israel e a destruição da Amia,
uma sociedade beneficente judaica argentina. Mas também é necessário ver que os
Jogos Olímpicos constituem uma grande vitrine mundial que pode atrair ações
terroristas.
Lembre-se que não são apenas muçulmanos
radicais e que não interpretam corretamente o Corão, além de outros grupos, que
fazem atos terroristas. A invasão do Iraque, entre muitas outras, foi uma ação
terrorista decidida por um demente como Bush Filho com base numa mentira
deslavada. Garantia ele que Saddam Hussein possuía armas de destruição em
massa, além de ser um dos responsáveis pela derrubada das torres gêmeas do
World Trade Center. Nem uma coisa nem a outra. Claro que Saddam não era flor
que se cheirasse, mas não cabia ao EUA tirá-lo do poder, qual xerife do mundo,
condição autoassumida por Washington após a 2ª Guerra Mundial. Aliás o
terrorismo europeu e ocidental contra os muçulmanos começou com as Cruzadas, na
Idade Média, e engrossou com as “descobertas” e a colonização de tantos povos
das Américas, África e Ásia. O Ocidente tem de reconhecer e combater seu
próprio terrorismo se quiser que um dia todo e qualquer terrorismo termine.
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