sexta-feira, 27 de maio de 2016

INCLUSÃO SOCIAL É MUITO BARATA, DIZ RELATÓRIO DO BANCO MUNDIAL. GOVERNO GOLPISTA NÃO ACHA.

Até o Banco Mundial, comandado pelos EUA e outros países ricos, reconhece, em recente relatório que, mesmo com as dificuldades fiscais, o Brasil pode manter os programas sociais que beneficiam a parte mais pobre da população. Observa ainda o relatório, que tem o título de “Retomando o caminho para a inclusão, o crescimento e a sustentabilidade”, que, para a manutenção desses programas, é necessário cortar gastos com setores mais favorecidos economicamente.
”Ajuste fiscal e progresso social não são contraditórios”, diz o texto, e o especialista em setor público do Banco Mundial, Roland Clark, afirma que as medidas de suporte às camadas mais pobres têm um impacto relativamente pequeno no orçamento público: “A inclusão social é muito barata. O que é caro são os programas que ajudam os ricos”. E não perdeu tempo ao apontar a carga tributária como um fator que amplifica a desigualdade social do país: “O sistema tributário tende necessariamente a favorecer o rico em detrimento do pobre”.
Os golpistas sem voto que tomaram o poder na marra, guiados por políticos retrógrados e provincianos, não veem assim as coisas e estão usando à vontade a tesoura. José Serra está indócil para voltar à politica externa de submissão aos interesses do Tio Sam. Aécio, o inconformado com a derrota de 2014 e blindado pelo tosco e político juiz da Lava-Jato, está assanhado. E, o que agora já era de se esperar, até Fernando 2º (FHC) fala e age como golpista da linha de frente. Um cara que já foi tido como democrata. No início dos anos 1970, quando eu trabalhei do jornal alternativo Opinião, financiado por Fernando Gasparian e editado pelo grande jornalista que é Raimundo Rodrigues Pereira, cuidava da editoria internacional e recebíamos colaborações de Fernando 2º lá de Paris. Já no poder ele disse que esquecessem o que ele dissera e escrevera. Se o Senado e a Câmara não reconsiderarem a insensatez anticonstitucional que cometeram, o Brasil vai retroagir muitos anos. E, penosamente, terá de recomeçar tudo de novo.

Prezados leitoras e leitores, não esqueci a promessa de dar uma reescrita em “Viver é muito perigoso”. É que a privataria tucano-peemedebista atingiu, através da Celpe, meu computador e ainda não recebemos o novo que a LG nos prometeu. Daí a precariedade de instrumentos para o meu trabalho. Estou também preparando artigos selecionados para por no blogue.

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