Até o Banco Mundial, comandado pelos EUA e outros
países ricos, reconhece, em recente relatório que, mesmo com as dificuldades
fiscais, o Brasil pode manter os programas sociais que beneficiam a parte mais
pobre da população. Observa ainda o relatório, que tem o título de “Retomando o
caminho para a inclusão, o crescimento e a sustentabilidade”, que, para a
manutenção desses programas, é necessário cortar gastos com setores mais
favorecidos economicamente.
”Ajuste fiscal e progresso social não são
contraditórios”, diz o texto, e o especialista em setor público do Banco
Mundial, Roland Clark, afirma que as medidas de suporte às camadas mais pobres
têm um impacto relativamente pequeno no orçamento público: “A inclusão social é
muito barata. O que é caro são os programas que ajudam os ricos”. E não perdeu
tempo ao apontar a carga tributária como um fator que amplifica a desigualdade
social do país: “O sistema tributário tende necessariamente a favorecer o rico
em detrimento do pobre”.
Os golpistas sem voto que tomaram o poder na
marra, guiados por políticos retrógrados e provincianos, não veem assim as
coisas e estão usando à vontade a tesoura. José Serra está indócil para voltar
à politica externa de submissão aos interesses do Tio Sam. Aécio, o
inconformado com a derrota de 2014 e blindado pelo tosco e político juiz da
Lava-Jato, está assanhado. E, o que agora já era de se esperar, até Fernando 2º
(FHC) fala e age como golpista da linha de frente. Um cara que já foi tido como
democrata. No início dos anos 1970, quando eu trabalhei do jornal alternativo Opinião, financiado por Fernando
Gasparian e editado pelo grande jornalista que é Raimundo Rodrigues Pereira,
cuidava da editoria internacional e recebíamos colaborações de Fernando 2º lá
de Paris. Já no poder ele disse que esquecessem o que ele dissera e escrevera.
Se o Senado e a Câmara não reconsiderarem a insensatez anticonstitucional que
cometeram, o Brasil vai retroagir muitos anos. E, penosamente, terá de
recomeçar tudo de novo.
Prezados leitoras e leitores, não esqueci a
promessa de dar uma reescrita em “Viver é muito perigoso”. É que a privataria
tucano-peemedebista atingiu, através da Celpe, meu computador e ainda não
recebemos o novo que a LG nos prometeu. Daí a precariedade de instrumentos para
o meu trabalho. Estou também preparando artigos selecionados para por no
blogue.
Nenhum comentário:
Postar um comentário