terça-feira, 17 de maio de 2016

TODO MUNDO TEM PEREBA, SÓ A BAILARINA NÃO TEM. LEMBRAM?

A Rede Globo e o monopólio (oligopólio, que seja, pois inclui quase toda a grande imprensa, além das revistas Veja, Istoé, Época e quejandas) da desinformação, da sonegação, da manipulação de fatos e notícias garantem que dengue, cholera morbus, zica malária, tudo isso de repente acabou, com o impeachment de Dilma. Até as Olimpíadas vão ser um sucesso agora, mesmo que ciclovias continuam a cair, as águas para regatas continuem poluídas. Repito, não a vejo como competente e é teimosa que nem uma mula (com todo o respeito). Inflação, desinvestimento, abandono de ideais mais à esquerda caracterizaram seu segundo mandato. O que não é motivo para golpe de pilantras contra o eleitorado e a cidadania. Quanto à crise em geral, ela vai continuar, pois é mundial. O capitalismo não se emociona com os golpes que provoca na periferia. Aproveita-se deles, como fez tanto tempo nesta nuestra Latinoamerica e pelo mundo a fora.
Aliás, tudo indica que voltamos à submissão aos EUA e outros países ricos. O Dornelles, agora sem o relativo controle que teve no governo de Lula, continua ligado ao BankBoston, do qual foi executivo. Serra é servidor fiel aos desígnios das Sete Irmãs, inimigas da Petrobras. O pré-sal que se cuide. O próprio chefão golpista, o Temer, já teria sido informante da Embaixada dos EUA, conforme documento que recebi de um leitor, baseado no WikiLeaks. Mesma fonte que fala que os grandes comentaristas e manipuladores de fatos da Rede Globo Merval e Waak também foram informantes. Foram? Não continuariam?
Só com o golpe do Partido Rede Globo isso poderia acontecer: um presidente da República, mesmo sem nenhuma legitimidade, um golpista, governar um país depois de ter sido informante do governo estadunidense. É muita pereba. Né? Quem teria mais perfil de bailarina é Dilma, se fosse um pouco mais esbelta. Se voltar com mais atenção a ideais mais à esquerda, então, será a própria bailarina, sem pereba, sem piolho, sem nenhuma creca.

E haveria tal possibilidade, com a direitona de volta após 14 anos, mesmo sem voto e sem apoio popular? Resta-nos torcer para que o Brasil dê certo um dia. O julgamento do Senado será presidido pelo presidente do STF. Lewandowski, e não pelo do Senado, Calheiros, mais do que enrolado em tenebrosas transações. Como naquela história de “Vai passar o samba popular”. Será popular mesmo o  enredo, se o magistrado reconhecer a ausência de crime em Dilma e o fato de que nossos “ilustres representantes” não ouviram os argumentos da bem elaborada defesa da presidente da República. Tudo indica que o Cardoso está dando muito mais certo como advogado-geral da União que como ministro da Justiça.

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