A Rede Globo e o monopólio (oligopólio, que
seja, pois inclui quase toda a grande imprensa, além das revistas Veja, Istoé, Época e quejandas) da
desinformação, da sonegação, da manipulação de fatos e notícias garantem que
dengue, cholera morbus, zica malária, tudo isso de repente acabou, com o
impeachment de Dilma. Até as Olimpíadas vão ser um sucesso agora, mesmo que
ciclovias continuam a cair, as águas para regatas continuem poluídas. Repito,
não a vejo como competente e é teimosa que nem uma mula (com todo o respeito). Inflação,
desinvestimento, abandono de ideais mais à esquerda caracterizaram seu segundo
mandato. O que não é motivo para golpe de pilantras contra o eleitorado e a
cidadania. Quanto à crise em geral, ela vai continuar, pois é mundial. O
capitalismo não se emociona com os golpes que provoca na periferia.
Aproveita-se deles, como fez tanto tempo nesta nuestra Latinoamerica e pelo mundo
a fora.
Aliás, tudo indica que voltamos à submissão
aos EUA e outros países ricos. O Dornelles, agora sem o relativo controle que
teve no governo de Lula, continua ligado ao BankBoston, do qual foi executivo. Serra
é servidor fiel aos desígnios das Sete Irmãs, inimigas da Petrobras. O pré-sal
que se cuide. O próprio chefão golpista, o Temer, já teria sido informante da
Embaixada dos EUA, conforme documento que recebi de um leitor, baseado no
WikiLeaks. Mesma fonte que fala que os grandes comentaristas e manipuladores de
fatos da Rede Globo Merval e Waak também foram informantes. Foram? Não
continuariam?
Só com o golpe do Partido Rede Globo isso
poderia acontecer: um presidente da República, mesmo sem nenhuma legitimidade,
um golpista, governar um país depois de ter sido informante do governo
estadunidense. É muita pereba. Né? Quem teria mais perfil de bailarina é Dilma,
se fosse um pouco mais esbelta. Se voltar com mais atenção a ideais mais à
esquerda, então, será a própria bailarina, sem pereba, sem piolho, sem nenhuma
creca.
E haveria tal possibilidade, com a direitona
de volta após 14 anos, mesmo sem voto e sem apoio popular? Resta-nos torcer
para que o Brasil dê certo um dia. O julgamento do Senado será presidido pelo
presidente do STF. Lewandowski, e não pelo do Senado, Calheiros, mais do que
enrolado em tenebrosas transações. Como naquela história de “Vai passar o samba
popular”. Será popular mesmo o enredo,
se o magistrado reconhecer a ausência de crime em Dilma e o fato de que nossos
“ilustres representantes” não ouviram os argumentos da bem elaborada defesa da
presidente da República. Tudo indica que o Cardoso está dando muito mais certo
como advogado-geral da União que como ministro da Justiça.
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