Vejamos uma notícia boa sobre a Petrobras,
que a mídia nativa sonega a suas vítimas. Com o ligeiro aumento do preço do
petróleo e o que ainda lhe resta, enquanto os golpistas não a entregam barato, a
Petrobras teve bons lucros nos últimos meses. Atingiu em novembro a marca de 2,23
milhões de barris diários, preparando-se para retomar o lugar de empresa mais
valiosa do país. Tudo à revelia da mídia golpista e da administração suicida
que o atual desgoverno colocou lá. Torçamos para que o desgoverno não dure tanto
que possa por em prática seus planos de reconduzir o Brasil ao status de
colônia.
Enquanto isso, certa imprensa e meios de
comunicação tradicionais (estes últimos sem a devida regulação; regulação
praticada em países civilizados) deitam e rolam, riem que bem hienas com as
perdas das grandes empreiteiras brasileiras aqui e no exterior, doidos para que
elas se acabem dando espaço para empreiteiras estadunidenses, chinesas etc.
Quem sabe seja esse o real objetivo do louvado juiz Moro, muito além da simples
e merecida punição por malfeitos. Lembremos que há quem diga que, sem suborno e
corrupção de duas vias, não há empreiteira que funcione no nosso país.
Guilherme Boulos, coordenador do MTST (o dos
trabalhadores sem teto), opina que a Operação lava Jato, com sua condução seletiva
e vazamentos calculados, foi decisiva para criar a instabilidade política
necessária ao golpe. Quando o tão provinciano e vaidoso magistrado vazou
ilegalmente aquela conversa entre Lula e Dilma sobre a nomeação do primeiro
para um ministério, colocou-se claramente como ator do golpe então em marcha. Acha
também que Teori Zavascki também deu sua contribuição, ao só afastar Eduardo
Cunha da Presidência da Câmara depois que ele encaminhou a destituição da
presidente eleita. O pedido de afastamento dormiu quatro meses nas mãos do juiz
do Supremo. No meio de tudo isso, o governo golpista publica página inteira em
grandes jornais brasileiros, ao apagar das luzes do trágico ano de 2016, para
se autoelogiar; em primeiro lugar a PEC do teto de gastos públicos. Com as
reformas da Previdência e da CLT, além dessa PEC, os intrusos, ilegítimos e
golpistas mexeram em velhas garantias que nem a ditadura de 21 anos ousou
mexer.
Sem nenhum compromisso com o povo, por não
ter sido eleito nem ter votos, o governo golpista não tem freios nem limites.
Será que vai dar para aguentar mais dois anos de desmandos? Diante da
desqualificação do desgoverno Temer, até os que o apoiavam estão se afastando e
tramando uma eleição indireta (por um Congresso desmoralizado por tantas
acusações de crimes). Fernando 2º (FHC), recentemente saído do armário dos
golpistas, é candidato imbatível ao trono, levando-se em conta a quantidade de
agressões que cometeu contra o patrimônio e a soberania do Brasil.
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