sábado, 15 de abril de 2017

SERÁ QUE A DIREITONA VAI FAZER UM CONLUIO PARA PERMITIR A ELEIÇÃO DE LULA E, DEPOIS, DAR OUTRO GOLPE?

A cachoeira de denúncias abrangendo os três poderes, liberada pelo ministro Facchin, do STF, ainda merece considerações sobre a coação do grande inquisidor curitibano Moro sobre presos de sua jurisdição. A gente fica sem saber se Marcelo Odebrecht está envolvendo aqueles desafetos de Moro para conseguir pena menor ou se é tudo verdade. Apesar de que já está comprovado que o suborno ativo e passivo é a prática vigente em Pindorama. Sem suborno, não se faz negócio.
Pelo que se pode concluir, os donos da política, para salvar as práticas perniciosas do desgoverno Temer, farão um grande acordo com a oposição. Certamente não às claras, mas, como sempre ocorreu nestes “tristes trópicos”, seja na Independência, na República, nas assim ditas redemocratizações, um grande acordo poderá permitir que o golpista conclua seu brilhante “mandato”.
Fernando 2º (FHC), enrolado desde a compra da reeleição e das negociatas da “privataria tucana”, Sarney, que não larga o osso nem pro cachorro de estimação, Aécio, o inconformado, e outros implicados à direita poderiam se reunir, quem sabe escondidos no Jaburu ou na casa de Gilmar Mendes, e permitir que Lula leve adiante sua candidatura. Desde que preparando, desde já, um impedimento na primeira esquina. É o novo tipo de golpe engendrado pelo Departamento de Estado, que dispensa a intervenção de militares insubordinados, vendidos aos EUA, em socorro da Casa-Grande.

Essa turma não aguenta mais políticas sociais e política externa independente, de acordo com os interesses brasileiros. A Casa-Grande, pra eles, tem de prevalecer montada na Senzala. Quem sabe, tenha chegado a hora de o nosso país tomar juízo e embarcar no trem da história. Se tal hora tiver mesmo chegado, é o caso de ser convocada uma Constituinte exclusiva, algo desconhecido na história do Brasil. Claro que não uma Constituinte eleita pelo atual Congresso salpicado de indecências, como pretende a assim dita reforma política tucano-demista-golpista, que já olha sorrateira, pronta para dar o bote em qualquer esperança de democracia minimamente popular; não reservada às tronchas elites deste país.

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