A cachoeira de denúncias abrangendo os três
poderes, liberada pelo ministro Facchin, do STF, ainda merece considerações
sobre a coação do grande inquisidor curitibano Moro sobre presos de sua
jurisdição. A gente fica sem saber se Marcelo Odebrecht está envolvendo aqueles
desafetos de Moro para conseguir pena menor ou se é tudo verdade. Apesar de que
já está comprovado que o suborno ativo e passivo é a prática vigente em
Pindorama. Sem suborno, não se faz negócio.
Pelo que se pode concluir, os donos da
política, para salvar as práticas perniciosas do desgoverno Temer, farão um
grande acordo com a oposição. Certamente não às claras, mas, como sempre
ocorreu nestes “tristes trópicos”, seja na Independência, na República, nas
assim ditas redemocratizações, um grande acordo poderá permitir que o golpista
conclua seu brilhante “mandato”.
Fernando 2º (FHC), enrolado desde a compra da
reeleição e das negociatas da “privataria tucana”, Sarney, que não larga o osso
nem pro cachorro de estimação, Aécio, o inconformado, e outros implicados à
direita poderiam se reunir, quem sabe escondidos no Jaburu ou na casa de Gilmar
Mendes, e permitir que Lula leve adiante sua candidatura. Desde que preparando,
desde já, um impedimento na primeira esquina. É o novo tipo de golpe engendrado
pelo Departamento de Estado, que dispensa a intervenção de militares
insubordinados, vendidos aos EUA, em socorro da Casa-Grande.
Essa turma não aguenta mais políticas sociais
e política externa independente, de acordo com os interesses brasileiros. A
Casa-Grande, pra eles, tem de prevalecer montada na Senzala. Quem sabe, tenha
chegado a hora de o nosso país tomar juízo e embarcar no trem da história. Se
tal hora tiver mesmo chegado, é o caso de ser convocada uma Constituinte exclusiva,
algo desconhecido na história do Brasil. Claro que não uma Constituinte eleita
pelo atual Congresso salpicado de indecências, como pretende a assim dita
reforma política tucano-demista-golpista, que já olha sorrateira, pronta para
dar o bote em qualquer esperança de democracia minimamente popular; não
reservada às tronchas elites deste país.
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