Mas não é que o golpista assanhado Michel
Miguel está se “desmiliguindo” como o sabão na mão da lavadeira, uma expressão
que eu ouvia quando criança? Se correr, o bicho pega, se ficar, o bicho come.
Ele falou brabo, ciscou, babou, dizendo que não vai renunciar. Mas não tem mais
a mínima condição de prosseguir como tampão do golpe. Não conseguiu entregar a mercadoria
prometida à privataria delirante e à extrema direita raivosa. E agora explode
esse grande escândalo que o mostra como um rei nu. Já deve estar alugando
apartamento, ou mansão, na Flórida, meca dos Joaquim Barbosa, irmãos Marinho,
Roseana Sarney.
Enquanto ele não foge do país, a máfia
política de sempre trama o que muito bem sabe tramar, como eleição indireta por
esse edificante Congresso que nos “representa”, cujo beneficiário seria
Fernando 2º (FHC), que saiu do armário golpista ao apoiar a Temeridade e é uma
garantia de prosseguimento da entrega do que restou de empresas públicas
estratégicas.
Uma Constituinte exclusiva (não feita por
esse Congresso indecente que está aí) nem pensar. Eleição direta para presidente
da República idem. Nem criar leis para que o Supremo e outros tribunais só
sejam ocupados por juristas isentos e não por escolha arbitrária do presidente
em exercício (Temer já nos presenteou com aquele careca tão insignificante que
a gente nem lembra o nome, Alexandre de Moraes, amigo do Santo Alckmin).
Enquanto isso, o Brasil pena uma crise
interminável, com desemprego absurdo, falência geral da lei e da ordem: pobres
são assaltados em ônibus e metrôs; multiplicam-se assassinatos em proporções
catastróficas; os que deveriam administrar cidades, Estados, o país só fazendo
política rasteira e privatizando verbas públicas. É incrível como tanto
malandro não larga o butim: roubam, roubam, ficam milionários, mas são insaciáveis
Mas o reacionarismo está intimamente ligado roubalheira
(o lavar a burra) que herdamos do escravagismo, da sequência de golpes que
fazem a nossa história, como Independência (tudo tramado entre Pedro 1º e seu
pai em benefício dos lusos que fugiram pra cá com medo de Napoleão),
Maioridade, República (feita por positivistas que pregavam a tutela da sociedade
por uma instituição forte; qual?, qual?, o Exército naturalmente.; fora o
Estado Novo e os golpes de 1964 e 2016.
Em benefício do Exército e das forças armadas
em geral, registremos que aparentemente desistiram da tutela do país e procuram
apenas cumprir seu objetivo e obrigações legais.
PS – Rejane Menezes, assessora de comunicação
do IDHeC (Instituto Dom Helder Câmara) informando que no dia 22 de maio a Casa
Museu Dom Helder Câmara está dentro da programação da 15ª Semana de Museus promovida
pelo Ibram - Instituto Brasileiro de Museus.
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