Esse patético presidente-palhaço que os
estadunidenses elegeram ao troncho modo deles está prejudicando seu país com
suas besteiras. Troncho, sim, pois não e a maioria da população que elege o
mandatário, mas sim um colégio eleitoral não representativo que escamoteia
votos do partido contrário. E dificilmente ele será removido, como ocorreu com
Nixon, pois o Partido Republicano tem maioria nas duas casas do Congresso. E
parece que o seu vice é ainda pior. Com tal escamoteação é que Bush filho e
Trump conseguiram chegar lá. Esse colégio foi criado pela Constituição, provavelmente
para garantir hegemonia ao Partido Republicano. É preocupante um bufão desses
depois do classudo Barack Obama.
Eu vejo nessa eleição, que levou à Casa
Branca um palhaço burro, mais um sinal da decadência do Império Americano. Na
sua grande inconsciência política, eles pensam que seu império é eterno. Como,
se entraram em decadência, após muita prosperidade, impérios com o Romano,
Persa, Macedônio, Britânico? Quando a URSS se desintegrou, por um golpe que de
repente inundou a federação de milionários (tudo o que era do Estado foi
privatizado num primeiro momento, um debiloide nipo-americano decretou que a
história havia terminado... Pode?
Com essa besta que está na Casa Branca, o “America
first” do seu slogan eleitoral está indo pro beleléu. Aproveitando sua política
econômica equivocada, países como a China estão avançando celeremente nos
mercados mundiais e se aproximando da União Europeia (UE). Depois de uma longa
série de asneiras, que inclui a saída do Acordo de Paris sobre o Clima, Trump
se vê confrontado com o os progressos da China, maior poluidor do planeta, na
redução das emissões de gases com efeito estufa. A China não perdeu a
oportunidade de se colocar não só como vilão poluidor, mas também como o maior
investidor em energias renováveis (US100 bilhões no ano passado). A saída dos
EUA do Acordo de Paris lhe dá oportunidade de expandir a pesquisa e instalação de
energia verde também no exterior, o que incrementa a sua influência política
nos países que contam cada vez mais com dinheiro chinês para se desenvolver. No
âmbito mais sofisticado da UE, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude
Juncker, afirmou em Bruxelas, ao receber o primeiro-ministro da China Li Kequang
que há muita resistência à decisão de Trump, o que parece estimulá-lo a mais
bobagens. Jerry Brown, governador da Califórnia, Estado que se opõe a essa decisão, está
indo a Pequim para participar de uma reunião sobre energias renováveis.
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