sexta-feira, 9 de junho de 2017

A CHINA, QUEM DIRIA, DÁ LIÇÕES DE MEIO AMBIENTE PURO AOS ESTADOS UNIDOS

Esse patético presidente-palhaço que os estadunidenses elegeram ao troncho modo deles está prejudicando seu país com suas besteiras. Troncho, sim, pois não e a maioria da população que elege o mandatário, mas sim um colégio eleitoral não representativo que escamoteia votos do partido contrário. E dificilmente ele será removido, como ocorreu com Nixon, pois o Partido Republicano tem maioria nas duas casas do Congresso. E parece que o seu vice é ainda pior. Com tal escamoteação é que Bush filho e Trump conseguiram chegar lá. Esse colégio foi criado pela Constituição, provavelmente para garantir hegemonia ao Partido Republicano. É preocupante um bufão desses depois do classudo Barack Obama.
Eu vejo nessa eleição, que levou à Casa Branca um palhaço burro, mais um sinal da decadência do Império Americano. Na sua grande inconsciência política, eles pensam que seu império é eterno. Como, se entraram em decadência, após muita prosperidade, impérios com o Romano, Persa, Macedônio, Britânico? Quando a URSS se desintegrou, por um golpe que de repente inundou a federação de milionários (tudo o que era do Estado foi privatizado num primeiro momento, um debiloide nipo-americano decretou que a história havia terminado... Pode?

Com essa besta que está na Casa Branca, o “America first” do seu slogan eleitoral está indo pro beleléu. Aproveitando sua política econômica equivocada, países como a China estão avançando celeremente nos mercados mundiais e se aproximando da União Europeia (UE). Depois de uma longa série de asneiras, que inclui a saída do Acordo de Paris sobre o Clima, Trump se vê confrontado com o os progressos da China, maior poluidor do planeta, na redução das emissões de gases com efeito estufa. A China não perdeu a oportunidade de se colocar não só como vilão poluidor, mas também como o maior investidor em energias renováveis (US100 bilhões no ano passado). A saída dos EUA do Acordo de Paris lhe dá oportunidade de expandir a pesquisa e instalação de energia verde também no exterior, o que incrementa a sua influência política nos países que contam cada vez mais com dinheiro chinês para se desenvolver. No âmbito mais sofisticado da UE, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, afirmou em Bruxelas, ao receber o primeiro-ministro da China Li Kequang que há muita resistência à decisão de Trump, o que parece estimulá-lo a mais bobagens. Jerry Brown, governador da Califórnia, Estado que se opõe a essa decisão, está indo a Pequim para participar de uma reunião sobre energias renováveis.

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