domingo, 25 de junho de 2017

SÃO JOÃO NO BRÁS E NA MOOCA, SIM SENHOR. E O MICHEL MIGUEL CONFUNDE SUÉCIA COM NORUEGA

Estou aqui postando pra vocês esta conversa de São João; que também pode interessar a quem não é nordestino nem papa-milho. Aliás, ao menos no tempo que morei em São Paulo, trabalhando na Folha, nos anos 1960, havia São João animado ali, lá no Brás, por exemplo, com direito a quentão para esquentar o frio. E um colega nosso gaúcho, gente finíssima, Luiz Carrion, armou um ano uma fogueira e arraial na casa dele, na Mooca. Parecia que a gente estava em Caruaru.
A viagem internacional do desgovernante ilegítimo Michel Miguel Elias Temer Lulia foi um desastre. Melhor ter ficado no Jaburu tramando coisas da quadrilha (conferir entrevista dos Batista na Época). O cabra, apesar de professor, e de direito constitucional (já pensou?), e aparentemente não ser assim tão burro, misturou Suécia, aonde não foi, com Noruega, onde estava em visita oficial. E levou um pito categórico, da primeira-ministra norueguesa, pela corrupção que toma conta de Pindorama e pelos danos ao meio ambiente.
Gente, a coisa tá preta, sem nenhum racismo, só referência à escuridão que toma conta do país. Cientes de sua ilegitimidade e com pressa em liquidar o que Fernando 2º (o xogum FHC) não conseguiu alienar do patrimônio nacional, os desgovernantes avançam atabalhoadamente (com esta palavra, me lembrei do grande Augusto dos Anjos: “atabalhoadamente pelos becos, eu pensava nas coisas que perecem”) em todas as frentes possíveis. E sem nem um voto para exibir à população. Michel Miguel vivia tão apagado e amoitado na sua hipocrisia, preparando o bote na democracia, que a gente nem imaginava o tanto que ele iria ousar.

E o pior é que a gente não tem pra quem apelar. O STF com gente (gente?) do quilate de Gilmar Mendes. Um Executivo ilegítimo e, segundo os Batista, uma societas sceleris (sociedade de criminosos). E um Legislativo com membros capazes de absolver Aécio no Conselho de Ética “por falta de provas”... Na Idade Média, a gente poderia pedir o socorro ao bispo, ao papa. E agora? 

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