Estou aqui postando pra vocês esta conversa
de São João; que também pode interessar a quem não é nordestino nem papa-milho.
Aliás, ao menos no tempo que morei em São Paulo, trabalhando na Folha, nos anos 1960, havia São João
animado ali, lá no Brás, por exemplo, com direito a quentão para esquentar o
frio. E um colega nosso gaúcho, gente finíssima, Luiz Carrion, armou um ano uma
fogueira e arraial na casa dele, na Mooca. Parecia que a gente estava em
Caruaru.
A viagem internacional do desgovernante ilegítimo
Michel Miguel Elias Temer Lulia foi um desastre. Melhor ter ficado no Jaburu
tramando coisas da quadrilha (conferir entrevista dos Batista na Época). O cabra, apesar de professor, e
de direito constitucional (já pensou?), e aparentemente não ser assim tão
burro, misturou Suécia, aonde não foi, com Noruega, onde estava em visita
oficial. E levou um pito categórico, da primeira-ministra norueguesa, pela
corrupção que toma conta de Pindorama e pelos danos ao meio ambiente.
Gente, a coisa tá preta, sem nenhum racismo,
só referência à escuridão que toma conta do país. Cientes de sua ilegitimidade
e com pressa em liquidar o que Fernando 2º (o xogum FHC) não conseguiu alienar
do patrimônio nacional, os desgovernantes avançam atabalhoadamente (com esta
palavra, me lembrei do grande Augusto dos Anjos: “atabalhoadamente pelos becos,
eu pensava nas coisas que perecem”) em todas as frentes possíveis. E sem nem um
voto para exibir à população. Michel Miguel vivia tão apagado e amoitado na sua
hipocrisia, preparando o bote na democracia, que a gente nem imaginava o tanto
que ele iria ousar.
E o pior é que a gente não tem pra quem
apelar. O STF com gente (gente?) do quilate de Gilmar Mendes. Um Executivo
ilegítimo e, segundo os Batista, uma societas sceleris (sociedade de criminosos).
E um Legislativo com membros capazes de absolver Aécio no Conselho de Ética “por
falta de provas”... Na Idade Média, a gente poderia pedir o socorro ao bispo, ao
papa. E agora?
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