Por sua importância estratégica no terreno da
comunicação de massa, em todo país civilizado a mídia é regulada por leis
específicas. Isso ocorre, por exemplo, no Reino Unido e nos Estados Unidos. É
um paralelo a empresas como telecomunicações e energia elétrica Daí chamar-se
de “privataria tucana” o processo de privatização amplo, geral e irrestrito
levado a cabo nos governos de Fernando 2º (FHC). Privilegiados enriqueceram, como
se comprova no livro Privataria Tucana.
E o que deveria ser restituído ao Estado após alguns anos está sendo
dilapidado. Sem retorno. E esse cabra ainda quer voltar, para completar a obra,
quando Michel Miguel Elias Temer Lulia for para a Papuda. Lulia? Será que tem
algo a ver com Lula lá?
Vou tentar hoje cumprir minha promessa de
falar sobre regulação da mídia. Não vai ser fácil porque a “privataria tucana”
está, como é comum, atacando em Aldeia. Além disso, sempre que se aborda o tema,
os oligopólios de rádio e TV ficam histéricos, sobretudo o monopólio do Grupo
Globo, que detém uma quantidade imoral de TVs abertas e fechadas e rádios. Para
eles, regular a mídia em concessão equivale a fazer censura. Mentem porque
desejam dar somente as notícias de seu interesse, sonegar o que não lhes
interessa. Uma brutal mistificação. Regular a radiodifusão também não é coisa de
comunista.
Nos Estados Unidos, país longe de aspirações
comunistas empresas donas de jornais não podem controlar também canais de rádio
e TV. Temem que isso seja prejudicial à uma informação democrática.Por exemplo,
os donos do The New York Times não
podem ser os mesmos donos de uma emissora da TV em Nova York. No nosso país, só
teremos regulação da mídia com Constituinte exclusiva e eleição direta.
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