Li artigo de grande interesse do jurista
Adeildo Nunes no Jornal do Commercio de
5ª feira. Trata da escolha de membros dos tribunais superiores, inclusive o
STF, Tribunais Regionais Federais, procurador geral da República, ministros dos
Tribunais de Contas e outros cargos ligados ao Judiciário e Ministério Público
(no caso da PGR). Ele afirma, com toda a razão, que seu provimento precisa
passar por uma urgente revisão constitucional. Idem para a nomeação de
desembargadores etc. pelos governadores dos Estados. .Aliás, digo eu, mais um
motivo para ser convocada uma Constituinte exclusiva.
Escreve Nunes: “Como já ocorre com os juízes
federais e estaduais de primeiro grau, que ingressam através de concurso
público, os critérios do merecimento e da antiguidade para a promoção de
magistrados, que hoje predominam em nossas cortes de Justiça, continuam sendo o
modelo mais justo e equitativo, desde que a promoção seja reconhecida por
métodos objetivos e que não deixem margem para o apadrinhamento político em
detrimento daqueles que efetivamente fazem jus à ascensão.
Todos hão de concordar que não é mais recomendável
que o presidente da República, embora com base em uma lista tríplice, escolha o
PGR, se é o PGR quem tem, com exclusividade, poderes especiais para promover
investigações criminais e ações penais contra o chefe do Poder Executivo Federal”.
É o que está ocorrendo no momento com o
presidente golpista e usurpador Michel Miguel Elias Temer Lulia, enrolado em
crimes sem conta.
“Ora, direis, ouvir estrelas?” como dizia o
poeta. Nos Estados Unidos também é assim. E esse país é o grande modelo de
democracia para o mundo, pra alguns. Apesar de, primeiro, ser presidido por um
bufão ignorante e, segundo, sua democracia ser só para uso interno. Uma boa
ditadura (como a Arábia Saudita, as ditaduras sul-americanas dos anos 1960-70)
é acolhida, quando não provocada, com grande simpatia. Que democracia!
Nenhum comentário:
Postar um comentário