sábado, 16 de setembro de 2017

OS HORRORES DE AGROTÓXICOS, FERTILIZANTES E TRANSGÊNICOS

Vou transcrever para vocês hoje uma parte (a outra vem depois) de um artigo impressionante de Norma Estela Ferreyra, transcrito da revista Diálogos do Sul, um site muito bom sobre coisas de nuestra Latinoamérica. Ela trata da multinacional Monsanto, que impõe ao mundo quase tudo seus transgênicos, fertilizantes e agrotóxicos. A gente come uma fruta pensando que está se alimentando sadiamente e engole sua dose de agrotóxicos. O capitalismo selvagem é uma calamidade mesmo. Ao artigo.

Monsanto e latifundiários argentinos semeiam o horror
Norma Estela Ferreyra*
Pouco cuidam da saúde dos que trabalham, que em geral ignoram as consequências futuras desse trabalho insalubre
Também não faltaram cientistas nem médicos que poderiam evitar as consequências, ou talvez houve alguns, que não foram escutados e que, imediatamente, eram refutados por semelhante polvo empresarial que pisa forte em todos os países do mundo.
Os organismos estatais que deveriam avaliar os tóxicos e informar os que detinham condições de proibir a Monsanto de vender os produtos químicos nocivos a curto e longo prazo, para os que trabalham com eles e os que fumigam, inclusive para a própria natureza, a terra, fauna, flora e seus habitantes, que consomem os produtos transgênicos, fumigados e envenenados por produtos tóxicos.
Também os médicos que começaram a falar das enfermidades que apareciam ao longo do tempo foram silenciados. Grande quantidade de gado aparecia morto e se impunha o silêncio. Imagino que os presidentes recebiam informes falsos e não foram devidamente assessorados, porque o dinheiro oferecido pela transnacional é sempre muito tentador, tanto para as pessoas comuns como para aqueles que deveriam analisar e aprovar esses produtos. Estamos, sem dúvida, diante de um delito de lesa humanidade, pois submete a cidadania a uma experiência como essa, que provoca câncer, enfermidades desconhecidas e permite que a cidadania consuma produtos com químicos que envenenam o corpo, deterioram a saúde, especialmente a das crianças e dos idosos.
A Monsanto é tão poderosa que nenhum país consegue expulsá-la depois que se instala. Mas não termina tudo aí, porque tanto os fertilizantes como todos os produtos vendidos pela empresa têm uso intensivo e sem limites. E isso é responsabilidade do governante, ou seja, do presidente. Por quê?
Porque além do mal que lhe estão informando, sempre está a dúvida diante de resultados que transcendem no mundo, já que os produtos dessa transnacional e de outros laboratórios, que surgiram para terminar com a fome nos países pobres, hoje sabemos que estão dispostos a exterminá-los, simplesmente porque tem gente demais que foge dos países com fome, miséria e que cruza fronteiras para procurar trabalho ou bem-estar e, por isso, incomodam as pessoas que pertencem ao mal chamado primeiro mundo. Eu chamaria de mundo criminoso e genocida da superpopulação planetária em que tudo parece estar permitido.
Falando dos laboratórios em geral, é bom recordar que os farmacêuticos elaboraram cerca de uma vintena de vacinas que devem ser ministradas a um bebê, com pouco tempo de nascido e que colocam em risco sua vida, pois a maioria é de vacinas sintéticas. Assim também os antidepressivos, antidiabéticos, anti colesterol etc , que se destinam ao mesmo, ou seja, para diminuir a superpopulação. E muito especialmente nos dois extremos da vida (bebês e anciãos), que são pouco convenientes para o liberalismo selvagem, impiedoso e criminoso, que necessita de escravos que trabalhem muitas horas e que lhe deem muito lucro. E existe um trabalho coordenado que gera muito lucro. Fazem uma boa equipe, por um lado, a Monsanto com seus tóxicos que envenenam a população e, por outro lado, a máfia da indústria farmacêutica que produz remédios para aplacar os efeitos, porque há dúvida de que curam.
Voltando ao agronegócio argentino, cujos latifundiários vivem em pleno luxo nas grandes cidades e exploram suas terras através de lacaios servis, que não se dão conta de que arriscam a vida, por um punhado de moedas, para que seus patrões fazendeiros ganhem muito dinheiro e desfrutem com viagens de prazer pelo mundo, porque são ricos e especuladores que armazenam o grão para quando vale a pena vender e acumulam em silos metálicos ou em bolsas em que será fumigado tantas vezes como seja necessário para não perder nada da produção.

(Continua na próxima postagem)

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