segunda-feira, 28 de agosto de 2017

A RODOVIA BR-232 ESTÁ MUITO RUIM, SEM CONSERVAÇÃO. COMO ALIÁS A BR-101, NO TRECHO PERNAMBUCANO, E OUTRAS MUITAS

Gravatá, cidade pernambucana da Serra das Russas, continua com seu charme e seu microclima ameno. Fazia tempo que lá não ia, pois, com a minha idade, fico muito preso ao meu esconderijo em Aldeia. Minha mulher Patrícia tinha um seminário lá sobre as demolidoras modificações que Michel Miguel Elias (Fora) Temer Lulia está fazendo na velha e boa CLT, que complementou a abolição da escravatura. Fui que nem o príncipe consorte (e que sorte!) da Inglaterra. Teve um juiz lá que desancou a máquina de produzir habeas-corpus indevidos do ministro do STF Gilmar Mendes. Com o Judiciário que temos, Gilmar é o próprio Supremo.
Notei que a BR-232 está muito ruim. Duplicada com o dinheiro da privatização da Celpe, nos tirou autonomia energética e, mesmo sendo federal, não consta que o nosso Estado tenha recuperado a verba ali alocada. Inicialmente pavimentada em concreto, a estrada está hoje cheia de remendos malfeitos e que fazem os veículos trepidar demais. É uma tradição termos estradas com pavimentação trepidante. Aliás, em matéria de estradas, federais ou estaduais, estamos mal servidos. A BR-101, no entorno do Recife, está virando quase um buraco só, o que põe em grave risco motoristas e cargas.
Na republiqueta de banana em que se transformou o Brasil com o golpe de 2016, acredito que só haja dinheiro para comprar parlamentares corruptos, aumentar-lhes os privilégios e pagar os caprichos do desgovernante. Educação, saúde, para o quê? A plebe ignara, na visão golpista, não merece tanto. Se esses caras continuarem aí, o nosso país vai ficar mais ignorante e doente, se é que isso é possível.
Notei também que Gravatá está crescendo demais, o que gera mais desmatamento e poderá prejudicar seu clima gostoso. Em Pindorama, os centros urbanos não têm limites. Felizmente, segundo os demógrafos, a nossa população tende a estabilizar-se a partir de 2050. Essa estabilização já ocorre em países com maior quilometragem de civilização, como os europeus. Alemanha, França, Portugal, Itália, por exemplo, já chegaram a esse processo. No que a população se estabiliza, as cidades também param de crescer demasiadamente e sobra mais espaço para preservação do verde.

Quem sabe chegaremos a esse ponto no meio do século? Amém, aleluia para os demógrafos.

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