sábado, 1 de julho de 2017

O MORDOMO CULPADO PELO CRIME NOS ROMANCES POLICIAIS NÃO PODE CONTINUAR DESMANTELANDO NOSSA POLÍTICA EXTERNA INDEPENDENTE

Mais greves e manifestações. Mais acusações, com provas, contra Michel Miguel Elias Temer Lulia, o golpista, e nada. O homem, que mais parece o mordomo culpado pelo crime dos romances policiais, se apega ao poder usurpado como quem está com medo de sair direto do Jaburu para a Papuda. Pobres de nós aqui de Pau Brasil, obrigados a um retrocesso tão grande após alguns anos de políticas populares. Também com esse Congresso que está aí, fruto de conchavos, malas de dinheiro (com as exceções de praxe), um Judiciário que tem entre seus membros essa pérola de ética que é Gilmar Mendes e fechou os olhos para o impedimento sem causa de Dilma Roussef. Incompetente, mas eleita.
Essa turma do golpe não acredita mesmo em voto. Como eles não podem executar seus projetos sendo eleitos pelo povo, estão sempre atrás de uma quebra da Constituição, seja impedimento do presidente legítimo, seja um conluio de militares que esqueceram a fidelidade ao Brasil (e não aos Estados Unidos, como em 1964).
Assim, de golpe em golpe, a gente vai desaprendendo o que aprendeu quanto a alternância no poder, respeito à Constituição, projeto nacional, independência real. A política externa praticada sobretudo por Lula, tentada por Jango, de defesa dos nossos interesses nacionais, sem submissão ao Pentágono e ao Departamento de Estado dos EUA, sumiu do mapa com o desgoverno Temer. Para recuperá-la só a volta à legalidade, com eleições diretas para presidente, antes que nada mais sobre da soberania nacional.
Falei outro dia de países arrasados pela derrota na 2ª Guerra Mundial, como o Japão, a Coreia do Sul, que se recuperaram rapidamente e hoje estão muito à frente do Brasil. A própria China criou um comunismo sui generis, uma espécie de capitalismo de Estado, e hoje nada e ganha de braçada no mar do desenvolvimento. Até nisso nos passaram para trás os golpistas, ao abandonarem a cooperação mais chegada com aquele país, a Rússia, a África do Sul (Brics). Fazem questão de voltar à política de vira-lata, como chamava Lula.

Não temos muito tempo a perder. Temos que reverter logo uma situação de tanto vexame, gente.

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